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Nise da Silveira

(1905-1999)

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Dra. Nise da Silveira, psiquiatra alagoana, se formou na Faculdade de Medicina da Bahia sendo a única mulher em uma turma de 157 alunos.

 

Numa época em que os psiquiatras valorizavam somente o mundo externo de seus pacientes, essa médica, por meio de intensas pesquisas e estudos do mundo interno do processo psicótico, enxergou o brilho dos seres humanos excluídos pela sociedade, os considerados “loucos e abomináveis”.

Defensora ferrenha de que o afeto é a mola propulsora para tudo e em tudo, se rebelou contra a psiquiatria que aplicava violentos choques para “ajustar” pessoas e propôs um tratamento humanizado, que usava a arte para reabilitar os pacientes.

Seus ensinamentos nos falam de uma atualidade que se repete a cada vez que a loucura é estigmatizada e polarizada onde se “é” ou ”não é” louco. Como se não pudéssemos falhar ou viver nossas escolhas fora da curva que definiram para nós.

Dra. Nise era uma defensora da loucura necessária para se viver. "Não se cura além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas muito ajuizadas.“

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